Tem gente que é viciada em aprovação alheia e vive uma vida de mentira! 

(*) Iara Fonseca

Quando a gente se liberta da necessidade da aprovação alheia e para de brigar com a realidade, a gente começa a prosperar com a vida!

Esse vício em aprovação alheia acaba fazendo a gente dar muitas voltas e voltamos sempre para o mesmo lugar. Sabe como é, tentamos nos adequar, tentamos agradar, e nessa tentativa constante, a gente se cansa, e se perde de quem a gente realmente é.

Perdidos, o dinheiro não nos encontra, e vagando sem nenhum plano em vista, vamos sendo levados pelo destino que mata os nossos sonhos pouco a pouco.

Eu costumo observar a natureza para estudar a prosperidade. E quando o vento bate nas árvores, eu consigo escutar os galhos secos caindo, e minha atenção se volta para os galhos que resistem à força que a ventania traz!

Quando não conseguimos prosperar na vida 

é um sinal de que somos esses galhos secos!

Nós secamos quando não estamos vivendo de acordo com a nossa essência, e ficamos querendo, desejando, ser outra coisa, que não é nem um pouco o que realmente somos.

A gente simplesmente deixa de ser quem somos, deixa de oferecer o nosso melhor porque nem sabemos quais são os nossos talentos, e passamos a fazer apenas aquilo (que a gente pensa) que dá para fazer!

Se a nossa motivação em ganhar dinheiro está gerando resultados negativos é porque estamos encarando esses resultados como fracassos e não como feedbacks. Os feedbacks, se acolhidos com amor, podem nutrir as nossas raízes!

Raízes secas nunca darão bons frutos! É preciso rega constante, atenção, cuidado, amor, dedicação, paciência… para aproveitar o tempo de crescer, e esperar o tempo de colher.

Mesmo que exista dinheiro, não haverá prosperidade, e muito menos felicidade, se alguns galhos estiverem secos!

Para prosperar não é necessário sair em disparada, numa corrida desleal, competindo com o outro. É preciso muito mais do que uma mera análise comparativa!

Precisamos, pelo contrário, passear lentamente, mas com passos firmes, curtindo a paisagem e a jornada, mudando rotas, mas nunca o objetivo, e nos agarrando nesses 5 pilares:

O primeiro pilar é a motivação, o querer ser rico, mas não rico de dinheiro:  rico em essência, em vontade, em paixão, em guiança interior, para que possamos nos colocar à prova, nos jogar nos desafios, deixando de encará-los como problemas. É preciso querer desenvolver algo bom, não só para nós mesmos, mas para o mundo!

Ter um propósito que te inspira, e te motiva a ir além, 

encanta com significado a sua vida!

O segundo pilar é o talento, que está também alicerçado à paixão! Essa paixão te colocará no lugar certo e na hora certa, sabe, no seu devido lugar, não no lugar do outro.

Você não fará tudo por dinheiro, pelo contrário, o dinheiro que fará tudo por você, porque você não fará nada motivado por ele, e sim por uma forte paixão.

Você gerará prosperidade ao mundo fazendo aquilo que ama, aquilo que te faz avançar, aquilo que te realiza e te completa! Aquilo que você faz naturalmente, fácil, rápido, e entrega um resultado quase que perfeito.

Quando você descobre os seus talentos, você melhora tudo o que toca, e não se sente motivado a ostentar; apenas gera abundância no mundo com naturalidade e disciplina, se aliando a sinergia da vida!

O terceiro pilar é a coerência e a consistência que caminham juntos, indicando sempre o “para que” estamos realizando tudo o que fazemos. Esse “para que”, impede que desistamos depois de dar o primeiro passo!

Precisamos aprender a usar as ferramentas que temos, criar uma rede de apoio, e formar parcerias poderosas, onde nos associamos a quem faz melhor, aquilo que não fazemos tão bem. Ou seja, devemos fazer uniões colaborativas.

O quarto pilar é deixar brilhar a sua identidade! O que seria isso?

É você simplesmente deixar de se comparar com os outros! Deixar de buscar a aprovação alheia, e começar a criar abundância em cima daquilo tudo que você é!

É quando você para de brigar com a realidade, para de tentar ter, e começa a, de fato, a ser tudo o que se é.

O quinto pilar é a autorresponsabilidade. É o entendimento de que a nossa falta de recursos não é culpa de ninguém, nem do chefe, nem dos pais, nem da vida, e muito menos de Deus, praga, ou vidas passadas!

Quem me conhece sabe o quanto sou conectada com a espiritualidade mas, nesse momento, devo dizer que algumas religiões acabam minando a nossa certeza de merecimento com crenças enraizadas em votos de pobreza! Não, não somos pecadores desalmados e não merecemos sofrer!

Somos seres de luz, mas vivemos mergulhados em sombras constantes, e precisamos aprender a nos iluminar para depois iluminar tudo a nossa volta! E como fazemos isso?

Nos responsabilizando por tudo!

(*) Iara Fonseca – Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA e SEU AMIGO GURU. Neurocoaching e Mestre em Tarot.

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